quarta-feira, 5 de março de 2014

Atoleiros no Anel Viário prejudicam tráfego e escoamento da produção

Entre tantas previsões, a última anunciada pelo governador Confúcio Moura é que as obras no Anel Viário iniciem em meados de abril, assim que finalizar o período do inverno amazônico. Atualmente o trecho está intrafegável, com atoleiros e pista escorregadia comprometendo o escoamento da produção da agricultura Familiar. Assim que o projeto for retomado os recursos já estão liberados, cerca de 30 milhões, para pavimento dos 13 quilômetros.


Para alguns produtores, o dilema está com os dias contados. “Mesmo com os agravantes que enfrentamos aqui no Anel Viário, confiamos no governador Confúcio, quando disse que o Estado assumiria essa obra, e assumiu para concluir. Têm dificuldades, isso tem, e são muitas, mas estou confiante”, ressaltou Antônio Nemésio, produtor.

O caminhoneiro Gerônimo Santos não está nada confiante. “Essa obra tem a idade de meu filho, 18 anos. A única coisa que fizeram, foi o aterro da ponte. O resto continua do mesmo jeito. O problema são as eleições em outubro e se passarmos as eleições podemos esquecer dessa obra. Nunca mais será concluída”, desabafou Gerônimo.

A ordem de serviço do Anel Viário foi assinada em setembro. A Construtora Rondomar venceu o processo licitatório para execução da base e sub-base orçada em R$ 16,5 milhões. A pavimentação ficará a critério do Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O projeto será executado com asfalto usinado a quente com espessura 12,5 centímetros.

A obra iniciada 1995 tem previsão de ser concluída, ainda esse ano. “Lutamos muito para que essa obra fosse viabilizada, principalmente por sua importância para região. Acredito que ela contribuirá e muito para o desenvolvimento de nossa região”, destacou Alexandre Dartiballi, empresário.

“O tráfego pesado dentro da cidade só vai atrapalhar qualquer obra de pavimentação. Precisa-se, com urgência, transferir o tráfego para o Anel Viário”, disse o estudante Emerson Ferreira.
REPÓRTER: Wilson Neves
FOTO:Fábio Souza/Diário da Amazônia

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