Aumentando a uma média de cinco centímetros por dia, o rio Madeira registrou na manhã desta quinta-feira (27) o nível de 19,66 metros.
As previsões de acordo com institutos de meteorologia são de que as chuvas continuem a cair diariamente sobre Porto Velho até o inicio do mês de abril, fator que deixa a umidade relativa do ar em uma média de 80% em toda a capital.
O crescimento diário do volume da água do rio Madeira pode trazer o maior prejuízo já registrado no acervo do Parque Histórico da Madeira Mamoré.
Tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e protegido como patrimônio Federal, milhares de peças que compõe o patrimônio histórico e cultural de Porto Velho estão submergido na densa água do rio Madeira.
Reformado após uma obra que custou mais de onze milhões de reais ao erário municipal há menos de três anos, a praça Madeira Mamoré poderá ser totalmente reconstruída após a cheia histórica.
Pequenas peças das lendárias locomotivas estão sendo arrastadas pelos banzeiros do rio. Os dois galpões históricos localizados na praça Madeira Mamoré já mostram fragilidade nas estruturas perante a força da água.
As poucas peças que ainda conseguiram serem resgatadas foram levadas para o pátio do prédio do relógio, local onde atualmente funciona a secretaria de Cultura de Rondônia.
Porém, em meio a toda a situação caótica causada pela a maior cheia da história de Porto Velho, uma imagem de satélite apresentada pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) aponta o início de recuo do nível do rio na região correspondente à bacia hidrográfico do Beni, na Bolívia. Fator que influencia diretamente na cheia do rio Madeira.
Além do patrimônio histórico, prédios públicos também foram atingidos pela cheia, em prédios da justiça eleitoral em Porto Velho a água já alcançou o segundo andar. Os prejuízos apenas poderão ser exatamente calculados após o recuo do rio. Confira fotos:
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