A depender da “movimentação política” do vice-prefeito, Gilson Borges (PV), o Município de Presidente Médici/RO será um grande polo de produção para indústria brasileira. Após três anos sem dar um despacho ou qualquer tratativa administrativa como representante do Poder Executivo, o político passou a frequentar eventos socais e a dar entrevistas para abastecer a opinião pública de uma suposta atuação pelo desenvolvimento da região.
Em entrevista ao radialista Josué Cerqueira, na rádio Planalto (92,7 FM), Gilson anunciou que “articula” com o deputado estadual Luizinho Goebel (PV) uma emenda para aquisição do terreno para a construção de um setor industrial. A verba, segundo ele, será reservada na elaboração orçamentária para próximo ano. O vice-prefeito não detalhou como atrairá as indústrias e se há uma rede sistêmica de estrutura para acolher os mega empresários.
De acordo com o entrevistado, embora não tenha assumido nenhuma pasta nem mesmo para receber a população na sede da prefeitura, desde o início do mandato começou a fazer um “trabalho à parte”. Como destacou, um desses serviços seria o pedido para o asfaltamento das vias urbanas de Médici, apresentado ao governador Confúcio Moura. “Eu apresentei o requerimento e o governo mandou as máquinas”, disse.
O novo membro do Partido Verde também elencou outras ações que garante ter sido ele o responsável, sendo em algumas direta e outras indiretamente. Uma dessas ações seria a construção da ponte na rodovia Federal 429, no rio Machado. “Quando fui prefeito priorizei essa obra da ponte”, disse Gilson, ressaltando que a prioridade para Médici é a construção de um centro industrial.
Sobre vias urbanas
Com trechos de ruas sem recuperação há mais de 20 anos, obras de tapa-buracos e recapeamento se tornaram um anseio prioritário tanto ao grupo gestor do Município, quanto para entidades representativas, imprensa, igrejas e Poder Legislativo.
Conforme registros da prefeitura, os primeiros pleitos junto à administração estadual para a recuperação das vias da cidade se deram ainda no primeiro mandato do governador Confúcio. Porém o termo de cooperação técnica só foi firmado em 2014 e as obras executadas em 2015.
Ultimamente, além de Gilson Borges, na rede social virtual da cidade de Médici, há publicações de inúmeros políticos que ostentam participação no processo de “sensibilização” do governo do estado para que ajudasse o Município a recuperar suas ruas.
As afirmações são veementes ao ponto de levar o internauta a crer que sem a interseção deles (o vice-prefeito e vereadores, por exemplo) as ruas e avenidas não teriam sido asfaltadas.
Quem também tem “gritado” a todos os cantos do Município sobre as obras do asfalto urbano é a prefeita Lurdinha do Sindicato. A petista sempre atesta que a execução das obras pelo governo necessitou de R$ 2 milhões de recursos próprios para aquisição dos materiais, além do emprego de homens e máquinas e gastos com alimentação e hospitalidade, coisas da atribuição da gestão municipal.
Autor: Estado Central
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