Com uma
colheita concluída de 1,626 milhão de sacas de café nesta safra, e com uma
projeção de crescimento entre 13% e 21%, Rondônia deverá ter uma safra recorde
de café em 2017 com uma produção de cerca de dois milhões de sacas, desempenho
que consolida seu status de segundo maior produtor de café conilon do País e o
quinto entre todos os estados produtores de todas as variedades.
Os dados são do terceiro levantamento realizado em setembro da Safra Brasileira de Café 2016, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que classificou o Estado de Rondônia entre os maiores produtores do Brasil no geral.
A notícia sobre a importação de café conilon verde foi recebida com muita revolta pelo setor produtivo cafeeiro de Rondônia.
Que na manha desta sexta Feira (17) ,fecharam uma rodovia para manifesta contra a medida, os produtores levaram faixas e bloquearam a BR 364, na entrada do trevo de Rolim de Moura.
Os dados são do terceiro levantamento realizado em setembro da Safra Brasileira de Café 2016, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que classificou o Estado de Rondônia entre os maiores produtores do Brasil no geral.
A notícia sobre a importação de café conilon verde foi recebida com muita revolta pelo setor produtivo cafeeiro de Rondônia.
Que na manha desta sexta Feira (17) ,fecharam uma rodovia para manifesta contra a medida, os produtores levaram faixas e bloquearam a BR 364, na entrada do trevo de Rolim de Moura.
Importar
café do Vietnã, Etiópia ou Peru é submeter os produtores brasileiros a uma
concorrência desleal, ao mesmo tempo em que se colocaria em risco o patrimônio
genético nacional, construído em décadas sob o esforço constante dos órgãos
públicos de pesquisa, ensino e extensão rural. “É necessário que todos aqueles
que são ligados ao café e que governam Municípios, que possuem na atividade
cafeeira uma parte relevante de sua economia, unam-se a fim de marcar nossa
posição contra a importação de café. Pela valorização do campo, do produtor
rural, da cafeicultura e de tudo que estes simbolizam para o Brasil.
A pressão pela importação do produto é exercida pelas indústrias que alegam não
haver estoque suficiente de café Conilon para abastecer o mercado. Entretanto,
em recente levantamento feito pelos produtores, existem cerca de 4,5 milhões de
sacas que podem ser comercializadas, mas a indústria não está comprando.
“As indústrias, atraídas pelos baixos preços oferecidos pelos produtores
estrangeiros, fazem-se de cegas diante do risco a que está sendo exposta a
cafeicultura brasileira, caso seja aprovada a importação de café.
Importar
café, iludidos pela fantasia de preços inferiores, expõe nosso parque cafeeiro
a pragas quarentenárias dessas regiões que já são erradicadas ou completamente
desconhecidas por aqui, tornando então, as nossas plantas vulneráveis e
arriscando a dispersão de uma praga capaz de comprometer a produção cafeeira do
Brasil”, afirmou Evair de Melo.
Evair de Melo, junto com o setor produtivo, tem lutado constantemente na
defesa dos produtores e da produção do café nacional e, de certa forma, obteve
vitórias importantes ao conseguirem adiar, suspender e até mesmo cancelar as
ameaças de liberação da importação de café que foram surgindo. Do outro lado,
as indústrias e os grandes traders continuam insistindo na meta de importar
café, realizando uma espécie de dumping reverso, obrigando o produtor
brasileiro a forçar para baixo seu preço. “Diante da situação delicadíssima
situação em que nos encontramos, convido a todos que se manifestem junto aos
órgãos municipais, estaduais, ao Governo Federal e ao Brasil, mostrando a nossa
insatisfação generalizada e o nosso posicionamento contrário à importação de
café.
Fonte:
Portal Agro Ro
Autor: Evair de Melo
Autor: Evair de Melo
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