Clima tenso e cheio de
mistérios no caso do desaparecimento da senhora Alda Alecrim de 41 anos na Reserva
Indígena Pirarã que fica no Rio marmelo próximo ao Distrito de Auxiliadora, cerca de 450 km de Humaitá no Rio Madeira. Dona
Alda Alecrim está desaparecida desde a noite de quinta-feira (29/12/2016) e até
o momento não foi encontrada, nem viva ou morta.
O caso se desenvolve ainda mais complexo do que parecia em seu início, Dona Alda Alecrim de 41 anos mora na Reserva Pirarrãs há muitos anos, pois seu esposo o comerciante Alecrim trabalha como “regatão” no Rio Marmelo, para quem não sabe o que é regatão é como se fosse um mercado de gêneros alimentícios flutuante montado em uma embarcação, como vocês poderão ver na foto abaixo.
O caso se desenvolve ainda mais complexo do que parecia em seu início, Dona Alda Alecrim de 41 anos mora na Reserva Pirarrãs há muitos anos, pois seu esposo o comerciante Alecrim trabalha como “regatão” no Rio Marmelo, para quem não sabe o que é regatão é como se fosse um mercado de gêneros alimentícios flutuante montado em uma embarcação, como vocês poderão ver na foto abaixo.
COMO TUDO ACONTECEU
O proprietário do comercio flutuante (Alecrim), já havia sofrido vários ataques dos índios Pirarrãs para roubarem mercadorias em seu comercio, mas sempre conseguia conter a ação dos índios até pouco tempo atrás. No início do ano de 2016 houve uma reação do comerciante após ter sofrido alguns ataques a seu comercio em que o mesmo foi até a Aldeia Pirarrãs e atirou para cima com sua espingarda, para assustar os índios meliantes que, assustados correram para a mata. Em menos de 30 horas após o fato ter ocorrido apareceu a FUNAI com uma equipe de policiais que desarmaram o comerciante, deixando o clima entre índios e brancos estremecidas. Seu Alecrim fornece alimento na região do Rio Marmelo inclusive aos Pirarrãs que também são fregueses para comprar açúcar, café e cereais diversos. A relação do comerciante com os índios em sua maioria sempre foi muito boa, e por isso mesmo o comerciante gozava da liberdade para navegar e vender seus produtos na reserva. Mas há aproximadamente 06 meses a FUNAI de Humaitá não tem dado assistência alimentícia aos PIRARRÃS que estão passando fome na reserva, pela desassistência do órgão local. Seu Alecrim contou que, a direção da FUNAI local deixou de dar assistência aos Pirarãs o que ocasionou diversos casos de furto ao seu estabelecimento.
O proprietário do comercio flutuante (Alecrim), já havia sofrido vários ataques dos índios Pirarrãs para roubarem mercadorias em seu comercio, mas sempre conseguia conter a ação dos índios até pouco tempo atrás. No início do ano de 2016 houve uma reação do comerciante após ter sofrido alguns ataques a seu comercio em que o mesmo foi até a Aldeia Pirarrãs e atirou para cima com sua espingarda, para assustar os índios meliantes que, assustados correram para a mata. Em menos de 30 horas após o fato ter ocorrido apareceu a FUNAI com uma equipe de policiais que desarmaram o comerciante, deixando o clima entre índios e brancos estremecidas. Seu Alecrim fornece alimento na região do Rio Marmelo inclusive aos Pirarrãs que também são fregueses para comprar açúcar, café e cereais diversos. A relação do comerciante com os índios em sua maioria sempre foi muito boa, e por isso mesmo o comerciante gozava da liberdade para navegar e vender seus produtos na reserva. Mas há aproximadamente 06 meses a FUNAI de Humaitá não tem dado assistência alimentícia aos PIRARRÃS que estão passando fome na reserva, pela desassistência do órgão local. Seu Alecrim contou que, a direção da FUNAI local deixou de dar assistência aos Pirarãs o que ocasionou diversos casos de furto ao seu estabelecimento.
O abandono dos índios Pirarãs
pela FUNAI tem
transformado índios pacíficos em índios peraltas que para aliviar a fome
ocasionada pela FUNAI tem
transformado os Pirarrãs em assaltantes de comida o que pode ser considerado
normal, pela vida nômade em que vivem essa etnia indígena. Na noite da Última
quinta-feira (29) pelo menos 5 índios Pirarãs foram até a residência do
comerciante atrás de comprar alimento, onde foram atendidos por dona Alda, que
desceu até a embarcação para fornecer os gêneros aos índios, mas retornou a sua
casa dizendo que não poderia vender nada pois os índios estavam sem dinheiro,
dona Alda pegou tabaco em sua casa para doar aos índios para que eles fosse
embora, mas ou retornar até onde estavam os índios
ela desapareceu, e não retornou a sua casa. Familiares denunciaram a situação
ocorrida ao diretor da FUNAI em Humaitá,
que se comprometeu em resolver o impasse, porém mentiu várias vezes dizendo que
já havia informado a polícia militar e o exército que fariam o deslocamento o
mais breve possível, o que também não aconteceu.
A imã de dona Alda que está em Auxiliadora enviando informações a nossa redação enviou vários áudios em que relata toda a situação pela qual estão passando os familiares do comerciante. Ela relatou por diversas vezes a omissão da FUNAI com o desaparecimento de sua irmã. Após nossa redação espalhar os áudios nas redes sociais, e para diversos jornais de Manaus, as informações chegaram a Brasília, que já entraram em contato com os familiares para solucionar e tomar as providências cabíveis.
A imã de dona Alda que está em Auxiliadora enviando informações a nossa redação enviou vários áudios em que relata toda a situação pela qual estão passando os familiares do comerciante. Ela relatou por diversas vezes a omissão da FUNAI com o desaparecimento de sua irmã. Após nossa redação espalhar os áudios nas redes sociais, e para diversos jornais de Manaus, as informações chegaram a Brasília, que já entraram em contato com os familiares para solucionar e tomar as providências cabíveis.
Na manhã desta terça-feira (03) uma equipe de policiais
liderados pelo delegado Marcus Rezende PC e soldados do 54º BIS liderados
por seu comandante se deslocaram em direção ao Distrito de Auxiliadora para
procederem as medidas possíveis.
Um representante da FUNAI que mora em Auxiliadora, foi na manhã desta segunda-feira (02) até a aldeia Pirarrã e não encontrou nenhum vestígio de que a dona Alda tenha sido mantida em cativeiro por lá, porém acrescentou que alguns índios Pirarãs não apareceram na Aldeia desde quinta e que tiveram notícias de que eles (os índios) estariam rio acima, o que e considerado estranho uma vez que, normalmente quando se vai para aqueles lados, os índios normalmente são informados o que não aconteceu.
Um representante da FUNAI que mora em Auxiliadora, foi na manhã desta segunda-feira (02) até a aldeia Pirarrã e não encontrou nenhum vestígio de que a dona Alda tenha sido mantida em cativeiro por lá, porém acrescentou que alguns índios Pirarãs não apareceram na Aldeia desde quinta e que tiveram notícias de que eles (os índios) estariam rio acima, o que e considerado estranho uma vez que, normalmente quando se vai para aqueles lados, os índios normalmente são informados o que não aconteceu.
Familiares dos índios desaparecidos disseram que iriam até o
local encontra-los e no próximo retorno do representante da FUNAI que seria
hoje à tarde daria mais informações concreta sobre o paradeiro deles.
Aguardaremos mais informações a qualquer momento para atualizarmos nossas
informações com exclusividade a todos os nossos leitores
Fonte: acriticadehumaita.com.br
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