A chegada do último estator, de um total de 22 turbinas importadas da China, foi recebida em 22 de outubro com festa na Usina Hidrelétrica Jirau. O primeiro carregamento desse porte foi transportado da China para Jirau em 2012. E até o mês passado, cada peça dessa foi retirada da fábrica, percorreu quase dois mil quilômetros de estrada até o porto de Xangai, onde foi embarcada em navio. A carga navegou pela rota oceânica até o rio Amazonas, em Manaus, onde foi transferida do navio para uma balsa, que seguiu pelo rio Madeira, até Porto Velho. Por fim, levou mais cerca de 140 KM pela BR-364, até chegar à Usina – tudo em um prazo de 90 dias, cada peça. Por três anos, todos esses transportes foram realizados sem causar sequer um acidente.
De acordo com o representante da Bertling Logistcs Brasil, Márcio Pontes, o planejamento de toda a logística de importação, teve início em 2009. “A intenção era viabilizar o transporte com segurança, sem nenhum tipo de acidente ou falhas. Ao todo, foram 6.900 itens transportados, entre volumes pequenos e de grande porte. Todos realizados com sucesso”, afirmou.
O estator é um componente importante do gerador, que transforma a energia mecânica em elétrica. E cada estator da UHE Jirau, pesa 250 toneladas e possui 10 metros de diâmetro. No transporte de cada peça dessa, considerada especial por seu grande porte, foi preciso realizar uma operação de bloqueio na rodovia. “Imagine transportar uma peça que ocupa as duas vias da BR-364 e os dois lados dos acostamentos. Não tem outra forma, se não fechar totalmente o trânsito da rodovia”, explica o especialista em Logística da Energia Sustentável do Brasil (ESBR – concessionária da UHE Jirau), Alexandre Porto.
A peça foi transportada em carreta especial, com 296 pneus e 498 toneladas de peso total (peça e carreta), trafegando com velocidade máxima de 20 km/h. Em pontos estratégicos, o carregamento ficou estacionado, para liberação do trânsito e bloqueio da estrada para etapa seguinte. A operação de logística envolveu uma força tarefa com representantes da ESBR, Bertling, Transportadora Cruz de Malta e Noroeste Transporte.
Além da escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do pelotão de motociclistas da Companhia Independente de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Rondônia, responsáveis pelo bloqueio da rodovia e das estradas vicinais.
Atualmente, a Usina Hidrelétrica Jirau trabalha na finalização das dez últimas unidades geradoras (UG’s), na Casa de Força da Margem Esquerda. Ao todo, a hidrelétrica será composta por 50 UG’s, sendo 28 fornecidas pelo Consórcio Fornecedor Jirau (CFJ) e 22 pela chinesa Dongfang Eletric Corporation.
Para o diretor de Engenharia da ESBR, Marco Bucco, a chegada de todas as peças é mais que um marco para o empreendimento. “É vencer um desafio. O último ‘grande desafio’. Outros desafios continuarão todos os dias, até Jirau funcionar 100%, mas essa logística de dar a volta ao mundo, já foi vencida”, comemora.
Números impressionantes
Foram 28 carregamentos de navios, que levaram 6.900 volumes, desde caixas com menos de 2 metros até uma peça de 250 toneladas. Os 28 navios carregados na China se transformaram em 110 balsas em Manaus, que navegaram pelo rio Madeira até Porto Velho, onde fizemos a alfândega. Ao chegar aqui, as balsas foram descarregadas em duas mil carretas, das quais 340 delas fizeram o transporte de cargas de grande porte, como a última peça.
De acordo com o representante da Bertling Logistcs Brasil, Márcio Pontes, o planejamento de toda a logística de importação, teve início em 2009. “A intenção era viabilizar o transporte com segurança, sem nenhum tipo de acidente ou falhas. Ao todo, foram 6.900 itens transportados, entre volumes pequenos e de grande porte. Todos realizados com sucesso”, afirmou.
O estator é um componente importante do gerador, que transforma a energia mecânica em elétrica. E cada estator da UHE Jirau, pesa 250 toneladas e possui 10 metros de diâmetro. No transporte de cada peça dessa, considerada especial por seu grande porte, foi preciso realizar uma operação de bloqueio na rodovia. “Imagine transportar uma peça que ocupa as duas vias da BR-364 e os dois lados dos acostamentos. Não tem outra forma, se não fechar totalmente o trânsito da rodovia”, explica o especialista em Logística da Energia Sustentável do Brasil (ESBR – concessionária da UHE Jirau), Alexandre Porto.
A peça foi transportada em carreta especial, com 296 pneus e 498 toneladas de peso total (peça e carreta), trafegando com velocidade máxima de 20 km/h. Em pontos estratégicos, o carregamento ficou estacionado, para liberação do trânsito e bloqueio da estrada para etapa seguinte. A operação de logística envolveu uma força tarefa com representantes da ESBR, Bertling, Transportadora Cruz de Malta e Noroeste Transporte.
Além da escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do pelotão de motociclistas da Companhia Independente de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Rondônia, responsáveis pelo bloqueio da rodovia e das estradas vicinais.
Atualmente, a Usina Hidrelétrica Jirau trabalha na finalização das dez últimas unidades geradoras (UG’s), na Casa de Força da Margem Esquerda. Ao todo, a hidrelétrica será composta por 50 UG’s, sendo 28 fornecidas pelo Consórcio Fornecedor Jirau (CFJ) e 22 pela chinesa Dongfang Eletric Corporation.
Para o diretor de Engenharia da ESBR, Marco Bucco, a chegada de todas as peças é mais que um marco para o empreendimento. “É vencer um desafio. O último ‘grande desafio’. Outros desafios continuarão todos os dias, até Jirau funcionar 100%, mas essa logística de dar a volta ao mundo, já foi vencida”, comemora.
Números impressionantes
Foram 28 carregamentos de navios, que levaram 6.900 volumes, desde caixas com menos de 2 metros até uma peça de 250 toneladas. Os 28 navios carregados na China se transformaram em 110 balsas em Manaus, que navegaram pelo rio Madeira até Porto Velho, onde fizemos a alfândega. Ao chegar aqui, as balsas foram descarregadas em duas mil carretas, das quais 340 delas fizeram o transporte de cargas de grande porte, como a última peça.
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