Cerca de 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Pequenos Agricultores, Movimento dos Porto Velho, onde fica a sede do governo do estado. Os militantes compõem a Via Campesina e realizam uma manifestação na capital de Rondônia, como parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, promovida em todo o país esta semana.
Atingidos por Barragens (MAB) e da Comissão Pastoral da Terra tentaram invadir, na manhã desta quinta-feira (12), o Palácio Getúlio Vargas, em
Os manifestantes foram contidos pela Polícia Militar e permanecem à frente do palácio. Um grupo de 25 mulheres conseguiu entrar para se reunir com o vice-governador, Daniel Pereira (PSB). No encontro, ainda em andamento, estão sendo apresentadas reivindicações das categorias como reforma agrária, educação no campo e saúde da mulher agricultora. "O projeto desse governo é um projeto do capital agrário. Eles querem nos tirar do campo e rechear o campo de soja, eucalipto e de cana", disse João Marcos Dutra, do MAB.
Segundo os movimentos, existem hoje no Brasil 90 mil famílias acampadas e mais de 4 milhões sem terra. Os manifestantes alegam que a parcela de mulheres beneficiárias pela reforma agrária no País é de 13,6% e entre os problemas enfrentados pelas camponesas estão a falta de documentos, a dificuldade de acesso às políticas públicas como os créditos de financiamento agrícola, à educação e saúde de qualidades e à posse da terra.
O governo do estado ainda não se manifestou sobre as declarações e reivindicações dos manifestantes.
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