Parte da população solidária aos desabrigados pela cheia histórica do Rio Madeira, em Porto Velho, vê “falta de bom senso” no envio de donativos que, ao serem avaliados, são considerados “inservíveis”. Para a dona de casa Rubedna Tavares, de 55 anos, “nada justifica doar peças completamente rasgadas ou contendo até dejetos humanos impregnados, quando seria melhor jogar no lixo”.
O voluntário Sebastião da Silva, servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, deu razão à dona de casa ao mostrar uma grande quantidade de peças de roupas que passou pela triagem, em seguida foi ensacada e deixada do lado de fora do galpão da Defesa Civil, na área central da cidade. O “lixo”, como diz Sebastião, foi extraviado durante a madrugada desta terça-feira (1º).
O voluntário Sebastião da Silva, servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, deu razão à dona de casa ao mostrar uma grande quantidade de peças de roupas que passou pela triagem, em seguida foi ensacada e deixada do lado de fora do galpão da Defesa Civil, na área central da cidade. O “lixo”, como diz Sebastião, foi extraviado durante a madrugada desta terça-feira (1º).
A Defesa Civil estima que 500 quilos de donativos descartados foram revirados e espalhados. A cena chamou atenção de curiosos. Segundo a voluntária Márcia Guimarães, não há descuido da prefeitura e não procede a informação de que as doações foram alvo de invasões por bandidos durante a madrugada.
"Podem ver. Tem até roupas íntimas ainda sujas, calças jeans com rasgões nas duas pernas, camisas desfiadas e outras peças com mau cheiro terrível”, diz Sebastião. Os sacos de lixo, esparramados pela via pública, foram juntados e toda a roupa antes considerada imprestável foi novamente embalada para futura coleta.
“Nós avisamos ( à prefeitura) que esse lixo estava pronto para ser levado ao aterro sanitário. Mas o carro não passou na noite passada. São roupas e sapatos tão estragados que nem o pessoal que vive nas ruas quis levar”, disse o voluntário.
Do lado de dentro do galpão, há cerca de 4 mil quilos de roupas e sapados, doados pela população, à espera de triagem. Vários voluntários fazem o serviço antes de as peças consideradas “boas” serem embaladas em sacos pretos e entregues ao Exército e bombeiros para a distribuição nos abrigos públicos.
Do lado de dentro do galpão, há cerca de 4 mil quilos de roupas e sapados, doados pela população, à espera de triagem. Vários voluntários fazem o serviço antes de as peças consideradas “boas” serem embaladas em sacos pretos e entregues ao Exército e bombeiros para a distribuição nos abrigos públicos.
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