Dilma Rousseff participou, nesta terça-feira (2), da abertura do ano legislativo do Congresso Nacional, em Brasília.
Acompanhada dos presidentes da Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Ricardo Lewandowski, respectivamente, Dilma pediu parceria. “Espero, ao longo desse ano, contar mais uma vez com a parceria do Congresso Nacional para alcançar patamares mais altos de justiça, solidariedade e igualdade de oportunidades”, declarou.
Ao citar a CPMF – proposta do governo para aumentar a arrecadação, a presidente foi vaiada e alguns parlamentares ficaram de costas enquanto ela discursava. "A aprovação da CPMF é uma medida provisória", disse. "Sei que muitos são contra e têm seus argumentos, mas peço: considerem a excepcionalidade do momento e levem em conta fatos, não opiniões, que tornam a CPMF a melhor opção disponível, em curto prazo, para ampliar a receita".
Reforma na Previdência
Em seu discurso, a mandatária pediu uma reforma na Previdência e afirmou que pretende apresentar uma proposta sem "retir benefícios dos cidadãos".
"Em 2050, teremos uma população em idade ativa similar à atual. Já a população acima de 65 anos será três vezes maior. Vamos dialogar com a sociedade para encaminhar ao Congresso uma proposta exequível e justa", reiterou.
Programas sociais
Dilma aproveitou a ocasião para lançar a 3ª etapa do Minha Casa Minha Vida, que já contratou a construção de 4,15 milhões de moradias, e destacou outros programas sociais. "O Bolsa Família teve continuidade em 2015 sem qualquer restrição. O programa Mais Médicos cresceu em 2015, tendo incorporadado 3.778 médicos ao programa, que chegou a 18.240 médicos em 4.058 municípios. A democratização do acesso ao ensino superior teve sequência em 2015, quando 906 mil brasileiros e brasileiras iniciaram seus cursos".
Corrupção
A presidente voltou a pedir rigor para aqueles que se envolverem em atos de corrupção. "Precisamos de mais instrumentos para preservar empresas e empregos", pontuou, ao lado de Renan e Cunha, ambos investigados na Operação Lava Jato.
Zika
Com o surto de Zika vírus estampando noticiários nacionais e internacionais, Dilma ressaltou a campanha nacional de mobilização contra o mosquito, cuja primeira grande operação ocorrerá no dia 13 de fevereiro, que contará com a participação de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas e de outras áreas da administração nacional, e afirmou que o Brasil fará uma parceria com o governo norte-americano para melhorar a capacitação na criação da vacina contra a doença.
Fonte:Portal Band
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