Os bombeiros retomaram nesta terça-feira (2) as buscas aos dois desaparecidos após a queda de um avião em Florianópolis nesta segunda-feira (1º). Eles suspeitam que as vítimas possam estar dentro do monomotor. Os destroços da aeronave devem servir de base para a investigação da Força Aérea Brasileira sobre as causas do acidente.
Conforme o coronel Edupércio Prates, até agora foram encontrados resquícios da carenagem, que é a parte externa do avião, e fragmentos dos bancos. A expectativa é encontrar as vítimas e a célula da aeronave, que a parte interna, onde está também o motor, que deve fornecer vários elementos para a investigação.
Avião e quatro embarcações
Três mergulhadores do Grupo de Buscas e Salvamento da Corporação (GBS) estão trabalhando nesta manhã. “O local tem uma profundidade de cerca de 25 metros, o que exige um mergulho conduzido, com mais vagar por razões de segurança. Além disso, a água tem pouca visibilidade, o que dificulta o trabalho dos bombeiros ”, explicou Prates.
Além do GBS, o helicóptero Arcanjo, com seis militares a bordo, sobrevoa a área próxima a Ilha do Campeche, onde o avião pode ter caído. Quatro embarcações da guarnição estão mobilizadas nesta manhã: um jet ski, dois botes e um barco.
Três mergulhadores do Grupo de Buscas e Salvamento da Corporação (GBS) estão trabalhando nesta manhã. “O local tem uma profundidade de cerca de 25 metros, o que exige um mergulho conduzido, com mais vagar por razões de segurança. Além disso, a água tem pouca visibilidade, o que dificulta o trabalho dos bombeiros ”, explicou Prates.
Além do GBS, o helicóptero Arcanjo, com seis militares a bordo, sobrevoa a área próxima a Ilha do Campeche, onde o avião pode ter caído. Quatro embarcações da guarnição estão mobilizadas nesta manhã: um jet ski, dois botes e um barco.
“Há uma chance de os dois desaparecidos estarem dentro do avião, porque a célula, que é a parte onde ficam as pessoas, é muito resistente e é mais difícil de se romper. Tudo isso, claro, vai depender da velocidade da queda, o ângulo. Além disso, é bem provável que ambos estivessem com cinto”, informou o coronel. O material recolhido até agora foi encaminhado à Base Aérea da capital catarinense.Vítimas podem estar dentro de avião
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), os militares aguardam um relatório da equipe de buscas sobre o que foi encontrado da aeronave para decidir se os elementos são suficientes para iniciar as investigações .
Investigação
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os destroços levados à Base Aérea de Florianópolisserão analisados por técnicos do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), responsável pela investigação. O Seripa V tem sede em Canoas, no Rio Grande do Sul.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os destroços levados à Base Aérea de Florianópolisserão analisados por técnicos do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), responsável pela investigação. O Seripa V tem sede em Canoas, no Rio Grande do Sul.
Em nota, a FAB afirma que técnicos do Seripa V "já trabalham com levantamento de dados (documentação, meteorologia, plano de voo, inspeções, etc). Ainda não é possível levantar hipóteses sobre os fatores que contribuíram para o acidente".
Quando forem analisar os destroços encontrados, os investigadores vão procurar por "indícios (sinais que auxiliam a compreender o comportamento da aeronave no momento do acidente). Caso necessário, algumas partes da aeronave poderão passar por testes", continua a nota da FAB.
Por fim, a Força Aérea afirma que não é possível definir um prazo para a conclusão de investigação. "No entanto, à medida que a equipe identifica um fator contribuinte, uma Recomendação de Segurança é emitida, com o objetivo de prevenir acidentes com as mesmas características".
Proprietário e piloto
No monomotor TBM700N estavam o empresário e fazendeiro Robson Guimarães, dono do monomotor, e o piloto Marlon Neves, que continuam desaparecidos.
No monomotor TBM700N estavam o empresário e fazendeiro Robson Guimarães, dono do monomotor, e o piloto Marlon Neves, que continuam desaparecidos.
Os dois iam para Ji-Paraná, em Rondônia, de onde são as famílias deles e onde ficam os negócios de Guimarães. Ele havia se mudado para Florianópolis há cerca de um mês.
Queda
O monomotor, que tinha capacidade para seis pessoas, decolou às 5h15 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na capital, e caiu aproximadamente três minutos depois, a seis milhas do aeroporto, perto da Ilha do Campeche.
O sistema de controle aéreo da Aeronáutica acionou o Corpo de Bombeiros por volta das 5h30, porque os militares perderam o contato com a aeronave por radar e por rádio.
O monomotor, que tinha capacidade para seis pessoas, decolou às 5h15 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na capital, e caiu aproximadamente três minutos depois, a seis milhas do aeroporto, perto da Ilha do Campeche.
O sistema de controle aéreo da Aeronáutica acionou o Corpo de Bombeiros por volta das 5h30, porque os militares perderam o contato com a aeronave por radar e por rádio.
Em sobrevoo, os bombeiros avistaram do helicóptero Arcanjo destroços e manchas de óleo no mar. As coordenadas do local foram passadas para as equipes de buscas.
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