Tão vergonhoso quanto os desvios na folha de pagamento da Prefeitura de Theobroma, é o relatório final apresentado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), composta pelos vereadores Israel Rodrigues (Presidente), Claudiomiro Alves, o Claudio Santos (Relator) e Edimilson José, o Edimilson da Amorim (Membro), escolhida para investigar um esquema de duplicidade na folha de pagamento dos servidores.
Durante quase cinco meses em que ficaram nomeados, teriam se reunido apenas duas vezes, uma no dia 17 de agosto/2015, quando foi baixado o decreto nomeando a comissão, e outra no dia 23 de dezembro de 2016, é isso mesmo, 23 de dezembro de 2016, segundo o relatório da comissão, e encerraram os trabalhos sem apontar nenhum crime e nem culpados.
O rombo nos cofres públicos, segundo apurou a Comissão de Sindicância da própria Prefeitura de Theobroma, seria de R$ 166.652,65, dinheiro que teria sido desviado da Educação, programa do Fundeb, Saúde programas PAC’S e PSF, além dos recursos próprios e livres.
No esquema fraudulento, mais de 60 cheques foram emitidos e mais de trinta servidores, entre professores, médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, agentes Administrativos e zeladoras, tiveram seus pagamentos duplicados, ou seja, pagavam o servidor duas vezes no mês e sem que o servidor soubesse, suas assinaturas eram falsificadas e um desses salários era depositado em outra conta de terceiros.
Mesmo com toda a gravidade do caso, os vereadores Claudio Santos, Israel e Edimilson não teriam empenhado esforços para esclarecerem os fatos, pelo contrário, redobraram as atenções e os esforços para parar o processo depois de quase 150 dias, alegando vícios no mesmo.
Fonte: Theoonline
Foto: Eustáquio Tolentino Espinosa
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