sábado, 23 de janeiro de 2016

Prefeita Madrasta: Vereador Rubi detona com corte veto da Prefeitura às Emendas do Legislativo

O vereador Sargento Rubi (PMDB) não poupou críticas aos vetos apostos pela prefeita Lurdinha do Sindicato às emendas aprovadas pela Câmara Municipal de Presidente Médici na Lei Orçamentária de 2016. Segundo o vereador, o Orçamento municipal desse ano é genérico, não especifica prioridades e não é participativo, pois fora elaborado sem ouvir os contribuintes, empresários, entidades de classe e outros segmentos da sociedade.
De acordo com Rubi, o valor das emendas foi de apenas R$ 94 mil como forma de amenizar o sofrimento e até ajudar na manutenção de alguns segmentos que muito fazem pelo Município, mas não tem qualquer tipo de reconhecimento ou contrapartida da Prefeitura, como é o caso da Abijoti e de atletas que sempre representam o Município em competições estaduais como o JIR e outros setores que precisam de mais investimento.
O montante emendado que recebeu o veto da prefeita é motivo de riso, segundo o vereador. Ao todo, foram R$ 12 mil para Abijoti (Associação Beneficente Jovens Terceira Idade), R$ 50 mil para o novo cemitério, R$ 3 mil para um projeto de jardinagem, R$ 15 mil para o JIR (Jogos Internos de Rondônia), dentre outras pequenas despesas ínfimas se comparadas ao Orçamento de R$ 28 milhões.
“O Orçamento foi de R$ 28 milhões, mas há outros tipos de recursos da União e do Estado que pode elevá-lo a R$ 40 milhões, o que tornariam ainda menores essas emendas. Há ainda outra distorção como o orçamento da Secretaria de Agricultura, no valor de R$ 298 mil que é muito pouco para cobrir despesas de um municipal que é essencialmente rural e agrícola”, enumerou.
Ao comentar os vetos, o vereador disse que o motivo do veto à emenda da Abijoti, que desempenha um excelente trabalho social no município, é uma animosidade entre a prefeita Lurdinha e a presidente da associação, Tânia. Ele, no entanto, ressalta que essa não deveria ser o exemplo de postura de um gestor, que deveria muito mais se basear no respeito ao cidadão.
“Se ela possui alguma animosidade com a Tânia, isso não é problema nosso. A Prefeitura geralmente se representa como um pai para a sociedade, no caso, Presidente Médici possui uma prefeita, então deveria ser uma mãe, mas é uma madrasta. Ela como prefeita não pode deixar de atender essa ou aquela entidade porque ela não gosta. Ela pode até ter raiva de alguém como Maria de Lurdes, mas não como prefeita do Município, Lurdinha do Sindicato”, finalizou.

Fonte:rondonianoticia

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