O vereador Sargento Rubi (PMDB) não poupou críticas aos vetos apostos
pela prefeita Lurdinha do Sindicato às emendas aprovadas pela Câmara Municipal
de Presidente Médici na Lei Orçamentária de 2016. Segundo o vereador, o
Orçamento municipal desse ano é genérico, não especifica prioridades e não é
participativo, pois fora elaborado sem ouvir os contribuintes, empresários,
entidades de classe e outros segmentos da sociedade.
De acordo com Rubi, o valor das emendas foi de apenas R$ 94 mil como
forma de amenizar o sofrimento e até ajudar na manutenção de alguns segmentos
que muito fazem pelo Município, mas não tem qualquer tipo de reconhecimento ou
contrapartida da Prefeitura, como é o caso da Abijoti e de atletas que sempre
representam o Município em competições estaduais como o JIR e outros setores
que precisam de mais investimento.
O montante emendado que recebeu o veto da prefeita é motivo de riso,
segundo o vereador. Ao todo, foram R$ 12 mil para Abijoti (Associação
Beneficente Jovens Terceira Idade), R$ 50 mil para o novo cemitério, R$ 3 mil
para um projeto de jardinagem, R$ 15 mil para o JIR (Jogos Internos de
Rondônia), dentre outras pequenas despesas ínfimas se comparadas ao Orçamento
de R$ 28 milhões.
“O Orçamento foi de R$ 28 milhões, mas há outros tipos de recursos da
União e do Estado que pode elevá-lo a R$ 40 milhões, o que tornariam ainda
menores essas emendas. Há ainda outra distorção como o orçamento da Secretaria de
Agricultura, no valor de R$ 298 mil que é muito pouco para cobrir despesas de
um municipal que é essencialmente rural e agrícola”, enumerou.
Ao comentar os vetos, o vereador disse que o motivo do veto à emenda da Abijoti,
que desempenha um excelente trabalho social no município, é uma animosidade
entre a prefeita Lurdinha e a presidente da associação, Tânia. Ele, no entanto,
ressalta que essa não deveria ser o exemplo de postura de um gestor, que
deveria muito mais se basear no respeito ao cidadão.
“Se ela possui alguma animosidade com a Tânia, isso não é problema
nosso. A Prefeitura geralmente se representa como um pai para a sociedade, no
caso, Presidente Médici possui uma prefeita, então deveria ser uma mãe, mas é
uma madrasta. Ela como prefeita não pode deixar de atender essa ou aquela
entidade porque ela não gosta. Ela pode até ter raiva de alguém como Maria de
Lurdes, mas não como prefeita do Município, Lurdinha do Sindicato”, finalizou.
Fonte:rondonianoticia
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