O estuprador e lutador de jiu-jitsu, Daryell Dickson Menezes Xavier, acusado de estuprar e espancar o enteado até a morte foi condenado na madrugada desta quinta-feira (18) a 22 anos 8 meses de reclusão, por homicídio duplamente qualificado. A vítima era Miguel Estrela, que tinha apenas 1 ano e 11 meses à época, e era filho da namorada do lutador.
Após utilizar todo o tempo da sustentação oral durante o julgamento, que ocorreu desde a manhã dessa quarta-feira (17) no Tribunal do Júri de Taguatinga, terminou por volta de 1h.
No julgamento, Daryell Dickson falou sobre o caso pela primeira vez desde a morte do menino, em 2014. Ele negou o crime. “Eu não matei meu filho. Todos os dias eu chegava em casa, ele pedia benção e me chamava de pai”, disse, referindo-se a Miguel Estrela. “Eu não teria motivo para matar essa criança maravilhosa”, afirmou o acusado.
Entenda o caso
Miguel Estrela foi agredido pelo padrasto em 27 de março do ano passado. Por volta de meio-dia, o professor de jiu-jitsu esperou a companheira sair da residência e agrediu fisicamente o bebê, causando as lesões que o levaram à morte. O processo correu em segredo de Justiça. Miguel chegou a ser socorrido e ficou dois dias no hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT), o crime teria sido praticado por motivo fútil e de forma cruel, demonstrando uma brutalidade fora do comum. Ainda segundo o MPDFT, o réu estava no interior da residência quando passou a agredir a criança, que entrou em convulsão. Após ser levada para o hospital, foram constatadas as lesões sofridas, dentre elas traumatismo craniano.
Fonte:canalgama
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