Em uma implacável perseguição, o advogado Gilvan de Castro prendeu e recuperou um celular furtado de sua assistente, Vanessa Cézar, de dentro do escritório. Enquanto a funcionária se ausentou da recepção por alguns instantes, o bandido, conhecido como “Trágico”, entrou na sala e saiu levando o telefone. A ação do ladrão foi presenciada pelo jurista, através da janela de vidro. O fato ocorreu nesta quarta-feira (30), em Presidente Médici/RO.
Ao perceber que se tratava de um furto, Gilvan iniciou uma busca ao criminoso. Mesmo com vestes formais, de paletó, o advogado correu pelas ruas da cidade onde localizou o bandido, que acabou desaparecendo ao perceber que havia sido reconhecido. Mas, ainda no afã de recuperar o aparelho, o advogado seguiu com a procura, desta vez com a ajuda de um desconhecido, que o conduziu em uma motocicleta.
Após alguns minutos, o advogado acabou localizando o ladrão do celular, deu voz de prisão a ele, e retomou o aparelho. Neste interim, uma guarnição da Polícia Militar chegou no local e constatou se tratar de Sergio Rodrigues Ducati, vulgo “Trágico”. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e Trágico foi flagranteado pelo crime de furto simples. No mesmo dia, o acusado foi ouvido pela autoridade policial de plantão.
De acordo com o advogado Gilvan, no momento em que presenciou o crime, não resistiu e agiu instintivamente para reprimir a ação do bandido. Perguntado sobre se teve medo de enfrentar o criminoso, que poderia estar armado, Castro explicou: “naquela hora eu nem tive tempo de pensar direito, só senti que precisava ser rápido, pois o ladrão poderia desaparecer”. Segundo o jurista, sua assistente, Vanessa, temeu pela sua integridade física em razão do enfrentamento com o bandido, mas ficou aliviada ao ver que tudo estava bem e seu objeto fora recuperado.
Segundo Juarez, comissário da Delegacia de Polícia de Médici, o ladrão é bastante conhecido pela polícia, pois o mesmo pratica reiterados crimes de pequenos furtos e roubos na cidade, para comprar drogas. O policial também informou que o meliante chegou a ser ouvido pela magistrada do Município, que já o liberou da Delegacia. Segundo o agente, o crime cabia fiança, mas Trágico não pode pagar e, mesmo assim, foi solto.
Autor: Estado Central
Vanessa Cézar, Vítima
Dr. Gilvan de Castro, Advogado
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