Já em 2016 as mulheres poderão deixar de participar
obrigatoriamente das eleições municipais. O projeto está sendo avaliado como
machista. Qual a sua opinião?
Desde
1932 a mulher participa dos processos eleitorais no Brasil. No entanto, a
partir de 2016 a participação feminina será revogada. Ao menos no que tange a
participação obrigatória. Isto é o que rege o projeto de lei de autoria do
deputado federal Pastor Robinson Nunes, do PRB da Paraíba.
Em
seu projeto polêmico o deputado argumenta que a retirada da obrigatoriedade do
voto feminino é o primeiro passo no sentido da depuração do processo eleitoral
no Brasil. Seu próximo passo é a exclusão dos analfabetos e indígenas das
eleições a partir de 2018.
Robinson Nunes argumenta que seu
projeto não é machista pois concede a mulher a dimensão facultativa ao voto. “Não estou proibindo a mulher
de votar. Apenas dando a ela a opção de no domingo de eleições escolher entre
ir até a urna ou ficar com seus filhos”.
Na
Comissão de Constituição e Justiça do Congresso o projeto tem simpatia da banca
evangélica que evoca o livro de Coríntios no Novo Testamento para fundamentar a
adesão a proposta. O deputado federal Isaias Martinho, do PR do Acre, lembra
que para Deus “o silêncio da mulher é sagrado”.
Caso
seja aprovado até março a lei já passaria a valer nas eleições de 2016.
Fonte:enfu
Nenhum comentário:
Postar um comentário