domingo, 16 de abril de 2017

Policiais e populares “caçam” assassinos de acadêmico nos matagais de Médici

A população de Presidente Médici/RO está revoltada com o brutal assassinato de Dheymison Gois, que tentou impedir um assalto aos avós, na zona rural do Município, neste sábado (15). Dois dos assaltantes estão sendo “caçados” pelas polícias de Médici e Ji-Paraná, desde quando se embrenharam no matagal. O repórter cinematográfico do site Estado Central, Gederson Bezerra, auxilia na captura com voos de drone, desde a manhã.
O CRIME
No início da noite deste sábado, Dheymison Gois notou movimentação suspeita na casa dos avós e seguiu até o local onde foi recebido a tiros e facadas. Informações dos familiares dão conta de que, mesmo gravemente ferido, o rapaz avançou contra os bandidos com apenas um canivete, conseguindo ferir um dos assaltantes. Uma mulher que auxiliava a ação delituosa foi presa no mesmo dia e entregou os nomes dos criminosos. 
Como informou a Polícia a este Estado Central, os bandidos formam uma quadrilha de perigosos, sendo três de Ji-Paraná e um de Presidente Médici. A confissão da comparsa presa revelou que os criminosos são os mesmos que assaltaram a igreja Católica de Médici, quando alvejaram nas pernas uma fiel colaboradora da paróquia, há poucos meses.
PERIGO
Os policiais aconselham os sitiantes da região a se manterem em alerta, pois os bandidos podem tentar medidas violentas por estarem sendo perseguidos. A força-tarefa das polícias Militar e Civil de Médici e Ji-Paraná montaram cerco nas vias rurais que ligam à BR 364 e aos distritos de Médici. Além disso, a inteligência da Polícia está em contato com todas as unidades de atendimento de saúde dos municípios vizinhos, para o caso de o bando ferido aparecer.
Por ser de família pioneira e de muito respeito e consideração na região, desde o amanhecer deste domingo (16), uma multidão se forma na casa da vítima, e populares clamam por justiça. A vítima, Dheymison Gois, deixou esposa e dos filhos. O rapaz cursava o 9º período de engenharia civil, na UNESC, em Cacoal, e era bastante respeitado pelos colegas por ser dedicado ao trabalho, aos estudos e à família.
Autor: Estado Central







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