Foto: Pâmela Fernandes/G1 |
Um grupo de amigos decidiu fazer uma roda de bate-papo diferente. A estudante de direito Sabrina Rodrigues e o professor Hiverson Santos contam que a ideia surgiu durante de uma conversa. Segundo eles, perceberam que o tema estava tomando grandes proporções e que precisava haver mais diálogo sobre o assunto.
A estudante conta que ficou surpreendida com a quantidade de pessoas que compareceram. “A gente bolou isso numa conversa rápida, jamais achamos que ia ter tanta gente. Nosso papo foi incrível! Esperamos que seja o primeiro de muitos encontros”, afirma.
O pastor e jornalista em Minas Gerais, Geraldo Luis Silva, é pós-graduado em sexualidade e afirma que rodas como estas precisam ser tornar mais comuns. "Foi maravilhoso poder abordar essa temática em Rondônia. E pra mim está sendo um marco pois nunca antes, em nenhum outro lugar, participei de uma roda de conversa sobre esse assunto" conta.
Foto: Pâmela Fernandes/G1 |
Para Martins, o problema precisa ser encarado como saúde pelo governo e, nas esferas religiosas, também precisa ser mais discutido. "Não vejo campanhas do Ministério da Saúde voltadas para este problemas e poucas esferas religiosas tem tratado o tema. Só tratarão sobre o tema os líderes religiosos que verdadeiramente estão procurando ajudar as pessoas e não só fazer a manutenção da religião."
A psicóloga Annieri Ladislau Reis acredita que falar é sempre a melhor solução, entretanto, acredita que falar em suicídio é sempre bem delicado. Para ela, montar debates sobre o assunto pode ajudar muito neste processo, tanto para quem teve comportamentos suicidas ou que ainda tem, e também para quem tem algum amigo ou familiar que passa pelo problema. "Ao contrário do que muitos acreditam, o suicídio não está distante da realidade de ninguém. Acredito que quanto mais o tema for abordado, maiores as chances de se minimizar o preconceito", afirma.
Fonte:G1
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