sexta-feira, 18 de março de 2016

Barracas do Bandeira Branca saem da BR, mas mantêm comércio

Uma adequação do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT, cumulada a uma determinação do Ministério Público em Presidente Médici/RO, desativou a atividade comercial de quase 40 anos. São 14 barracas, que tiveram de ser desmontadas do beira da BR 364, na Vila Bandeira Branca, entre Médici e Ji-Paraná. A saída ocorreu nesta quinta-feira (17).
Uma equipe mecanizada de máquinas e caminhões foi deslocada pela prefeitura até o local e realizou limpeza e nivelamento do terreno à margem da rodovia, onde os proprietários de barracas começaram a se aglomerar. A prefeita Lurdinha do Sindicato esteve no Bandeira, conversou com a liderança dos “barraqueiros”, explicando que o prazo para a saída deles se esgota nesta sexta-feira (18) e que não havia como não cumprirem a determinação.
Segundo a prefeita de Médici, a intenção do Poder Executivo era construir um mega aterramento e banheiros públicos para estruturar o comércio, porém, a Administração também ficou impedida de executar. “Este nivelamento do terreno é o limite que podemos chegar aqui hoje. A BR é jurisdição federal e as autoridades do DNIT também estiveram aqui e nos disseram que não há nada que possa ser feito. Eles precisam sair mesmo”, disse.
Durante toda a manhã, a prefeita Lurdinha permaneceu no Bandeira Branca, inspecionou a obra de nivelamento e acompanhou a equipe do DNIT. A gestora disse que ficou no local para garantir que seriam disponibilizadas acessos às barracas por quem passa pela BR. É que, uma barra metálica de contenção foi instalada bem na frente das barracas, para impedir a comercialização.
Cleidiane trabalha desde de 2011 numa das barracas desativadas e disse que lamenta muito a saída. Segundo ela, há famílias que trabalham há quase 40 anos no ramo de abastecimento das barracas, especialmente com Castanha do Pará. A comerciante também destaca que a atividade emprega pessoas indiretamente, além de ser conhecida em todo o Brasil por meio dos caminhoneiros e viajantes, que são os principais consumidores.
Autor: Assessoria/Prefeitura

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