quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Apresentado quarto suspeito de matar o gerente de banco

A Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste apresentou na noite de segunda­-feira Maikssuel de Jesus Souza, o Suel, 18 anos de idade. Ele atingiu a maioridade em setembro e é apontado por João Victor de Souza Doehna e Ronaldo Simões Souza, o “Naldade”, como o quarto envolvido no latrocínio praticado contra Gleysson Batista Campos, na madrugada do último domingo, na terceira rampa de saltos de paraglider do morro Chico Mendes. Gleysson foi morto com um golpe forte na cabeça provocado por uma pedra e levou golpes de faca, a maioria no pescoço.
Conforme  reportagem do jornalista Edmilson Rodrigues, Victor, Suel e o menor de iniciais É., que está internado no Centro sócioeducativo de Ji­-Paraná, foram levados ao morro Chico Mendes por Ronaldo e seria o autor de ao menos cinco golpes de faca no pescoço da vítima. João Victor nega sempre que matou Gleysson, e sustenta que foram o menor e Suel. O menor confessou que foi o primeiro a praticar agressão, dando uma pedrada na cabeça da vítima.
Maikssuel prestou depoimento aos delegados e no cartório criminal e negou copiosamente o seu envolvimento no crime, alegando que estava dormindo em casa, mas investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca em sua residência, autorizada pelo tio, e encontraram uma faca pequena com vestígios de sangue e um pedaço de carne com pele, e os delegados então decidiram prendê­-lo juntamente com a dupla detida em Nova Mamoré. A faca pertence ao tio de Suel, que a usa em pescarias.
Amizade antiga
Maikssuel e Ronaldo moraram juntos no estado do Pará até o começo deste ano, trabalhando como auxiliares de servente em construções para a empresa do tio de um deles, há sete meses vieram para Ouro Preto do Oeste, e continuaram mantendo uma relação bem próxima. A mãe de Suel mora no Pará, e ele veio para Ouro Preto morar na casa do tio, no Bairro Jardim Aeroporto.
A dupla revelou para a reportagem do Correio Central que planejavam retornar ao Pará no início de 2017. “Eu só vim porque minha mãe ficava me ligando e dizendo que estava com saudade, mas a gente já estava juntando grana para voltar”, revelou Ronaldo.
Quinto envolvido
Com a prisão de Suel, os delegados seguem com a investigação, e não descartam a participação de um quinto elemento envolvido nesse caso que foi elucidado em pouco mais de 30 horas. Os delegados Júlio Cezar de Souza Ferreira e Roberto dos Santos da Silva, e os investigadores que viajaram para Nova Mamoré, não dormiram entre a manhã de domingo até a noite de segunda-­feira, quando os três adultos foram recolhidos à Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste.

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