quinta-feira, 17 de julho de 2014

Museu Regional: Cresceu Número De Visitantes; Responsáveis Querem Tornar Conhecida A Importância Histórico-Cultural Dos Achados Arqueológicos; Número De Peças Para Exposição Poderá Chegar A 500 Mil

Criado com objetivo de concentrar informações arqueológicas do estado de Rondônia, e principalmente de três municípios da região central (Ji-paraná, Presidente Médici e Ministro Andreazza), o Museu Regional de Arqueologia de Rondônia inaugurado em 11 de junho de 2011, tem servido de referencia para
pesquisadores de vários estados brasileiros e de outros países (Bolívia, Peru, Chile, Inglaterra, Holanda). Além dos pesquisadores, o museu recebe também, visitas programadas de alunos que cursam o ensino fundamental e médio, de escolas estaduais e municipais, de todo o estado. Desde sua fundação o numero de visitante só tem crescido. Até 2012, a média mensal de vistas era de 170 pessoas. Em 2013, esse número aumentou chegando a uma media de 227 visitantes ao mês. Para este ano de 2014, Maria Coimbra, Historiadora e Arqueóloga, que cuida do museu, acredita que esse número aumentará, pois tem surgido curiosidade nos alunos e incentivo por parte dos professores em saber um pouco mais da historia aprendida pela observação das peças contidas no acervo e do conteúdo informativo contido nas pesquisas e trabalhos desenvolvidos pela equipe do museu.
-Nosso museu, quando de sua inauguração, tinha um acervo de cerca de quatro mil peças. Hoje, com as parcerias que fizemos com as centrais elétricas que avançam sobre os sítios arqueológicos, conseguimos obter um número grande de achados. Temos no museu, atualmente, um acervo com mais de dez mil peças- Disse Maria Coimbra, responsável pelo museu.
Maria, além de falar da quantidade de peças arqueológicas contidas no museu, fala também de um trabalho que é desenvolvido por pesquisadores e pelo próprio museu, em Rondônia, com a finalidade de fazer com que, por meio do conhecimento e importância das peças, o povo rondoniense passe a reconhecer o valor histórico-cultural que o material tem.
-Em Rondônia, não temos uma cultura de valorização do material que por aqui é encontrado. Já vi pessoas dizerem que as peças não tem valor algum e que são apenas lascas de pedras. Para que essa cultura mude, passamos a transmitira conhecimento aos nossos visitantes, e estamos desenvolvendo um projeto itinerante com palestras de apresentação do que já catalogamos no estado – Disse Maria Coimbra.
PARCERIAS
Até hoje, convênios firmados com sete empresas de energia elétrica, possibilitaram o museu adquirir materiais de estudo, ferramentas de trabalho e a compra de expositores. O acervo primário, com o qual o museu se iniciou (através de parceria com a Prefeitura e com o IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural Nacional) foi doado por moradores das regiões onde estão concentrados os principais sítios arqueológicos do estado, nas áreas limítrofes dos municípios de Ji-paraná, Presidente Médici e Ministro Andreazza. As empresas de energia elétrica doaram a maior parte do acervo contido no museu. Mais peças estão por chegar, algo em torno de 500 mil, que foram colhidas de sítios próximos as usinas de Samuel, Girau, Santo Antonio e também da região do vale do Guaporé, onde está sendo feito o asfaltamento da BR-429. Mas para isso essas empresas precisaram cumprir com uma parte do convenio que é a de ampliar e reformar o museu. A parceria firmada com a Prefeitura possibilita a paga dos funcionários (três no total), e também da energia, internet e água. O museu funciona ao lado Centro Cultural da Cidade, na Avenida Tiradentes nº2064, no bairro Lino Alves Teixeira. Telefone – (69) 3471-2892.
Fonte:Fernando Pereira

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