A última oficina também ocorreu na Câmara de vereadores, em 14 de novembro de 2014. Assim como no ano anterior, gestores e profissionais em saúde, juntamente com membros dos comitês de mobilização e execução do plano, executaram oficina com a população e autoridades. O evento realizado na Casa de Leis Municipal deu sequência ao conjunto de ações desenvolvidas especificamente com os residentes dos distritos, assentamentos e vilas do município.
Como ressalta a prefeita Lurdinha do Sindicato (PT), os contatos iniciais com a população serviram para a montagem de um diagnóstico que aponta pontos negativos e positivos dos serviços existentes relacionados ao saneamento básico. “Após o levante de dados sobre todas as nossas necessidades para o setor, bem como nossos avanços, os técnicos processam os dados com um prognóstico para que possamos desenvolver as políticas necessárias”, disse.
Para Lurdinha, os munícipes precisam se conscientizar cada vez mais da necessidade de se alcançar as metas de salubridade por meio das ações ligadas ao saneamento. Neste sentido, a gestora reforçou o chamamento: “toda a comunidade deve participar dessas oficinas e contribuir com sugestões e informações para inserirmos no plano”.
Segundo a prefeitura, o município está concluindo as primeiras fases da elaboração do plano, que correspondem ao processo de participação da sociedade com os apontamentos em um diagnóstico da situação do saneamento e de seus impactos. Já os próximos passos serão dados com um prognóstico para objetivos, metas de curto e longo prazo e universalização dos serviços.
A coordenadora do Comitê de Execução, Maria Cristina e sua vice-, Lacy Paradela, salientam que, “o Plano de Saneamento é um instrumento em que são definidos os programas, as prioridades de investimentos, diretrizes, os objetivos e metas. “É dessa forma, esse processo orienta a atuação dos prestadores dos serviços e fixa os direitos e deveres do cidadão quanto a essa preocupação”, explicam.
O envolvimento da comunidade no processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico pelas prefeituras é primordial para a conclusão efetiva dos projetos. Isso porque, as ações devem ser desenvolvidas mediante necessidade apontada pela população. O rito também atende aos critérios expressos da Lei N º 11.445/2007, que regula o setor.
Autor: Willian Luiz/Assessoria
Imagens: Gederson Bezerra/Assessoria
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