quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Taxa de mortalidade por aids cai 71,1% em São Paulo

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Levantamento do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, divulgado hoje (31), mostra que em 2012 foram registrados 2.760 óbitos no estado em decorrência da doença, o que representa uma taxa de mortalidade de 6,6 por 100 mil habitantes. O resultado é 71,1% menor do que o registrado há 17 anos, em 1995, quando ocorreram 7.739 óbitos, e taxa de mortalidade de 22,9 casos por 100 mil habitantes.
O sucesso do programa paulista se deve a uma estratégia específica feita no estado e ao programa nacional, que determina, por lei, o acesso universal a terapia antirretroviral, segundo avaliação da coordenadora do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Rosa Alencar.
'Além dos medicamentos [distribuídos gratuitamente] ao longo dos anos, uma das explicações do sucesso, a diferença que o programa tem, quando comparado com outros estados, é a estruturação de uma rede de serviços especializados', destacou.
De acordo com a coordenadora, são duzentos serviços de assistência especializada para tratamento das pessoas vivendo com HIV, em 145 municípios paulistas. Nos centros, além de médicos infectologistas e especialistas, há psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros profissionais que apoiam o tratamento.
Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil surgiram no início da década de 80, em São Paulo. Hoje, os grupos mais afetados pela doença são jovens, gays e travestis, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e a população carcerária.
Edição: Beto Coura
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário