Desde que vazou a delação premiada do ex-secretário adjunto de Saúde do Estado, José Batista da Silva, ele não tem tido paz e na manhã da última quarta-feira, 15,
ele esteve na superintendência Polícia Federal em Rondônia onde pediu proteção a ele e seus familiares que, segundo Batista, correm risco de serem mortos em represália às suas declarações, que vinham sendo mantidas em sigilo desde 2012. Batista foi vítima de uma invasão em sua propriedade há alguns meses, quando um grupo de homens mascarados e fortemente armados buscavam cópias de sua delação e outros documentos. Ele e sua esposa foram vítimas de espancamentos e tortura.
De acordo com o jornal eletrônico Rondoniagora, que publicou o depoimento do ex-secretário na tarde de terça-feira, “Batista ligou na redação muito nervoso, temendo vingança da quadrilha que montou um poderoso esquema de desvio de recursos públicos da Saúde, encabeçada, segundo seus relatos, pelo cunhado do governador Confúcio Moura, Francisco de Assis Oliveira, e Wagner Luis de Souza, o Wagner Bocão”.
O ex-assessor palaciano e ex-coordenador político da campanha de 2010 de Confúcio Moura, procurou os federais e pediu proteção.
Francisco de Assis, Wagner Bocão não negaram qualquer item da delação de Batista, mas os advogados da campanha de reeleição do chefe do Executivo estão buscando meios na Justiça Eleitoral para retirar o material jornalístico do ar. Na quarta-feira, em Vilhena, o candidato ao governo Expedito Júnior afirmou que Confúcio Moura “deve explicações sobre seu possível envolvimento no esquema de propinas”. Já Confúcio Moura, ao ser questionado por um jornalista durante sua visita ao Mercado Central de Porto Velho minimizou a questão, afirmando que “tudo isso está sendo investigado, está nas mãos da Polícia Federal e da Justiça” O governador, porém, não desmentiu nenhuma das informações prestadas por Batista.
Fonte: Tudorondonia.com
Fotos: Puraverdade.com.br
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