O senador Odacir Soares (PP-RO) falou nesta quinta-feira (16), pela primeira vez, a respeito das revelações feitas pelo ex-secretário adjunto da Saúde do Governo de Rondônia José Batista da Silva e Rômulo da Silva Lopes – afilhado do governador Confúcio Moura (PMDB) – sobre esquemas de corrupção na atual gestão.
Os depoimentos prestados à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal foram anexados ao Inquérito 784/DF, após requerimento apresentado no dia 21 de maio do ano passado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo.
Odacir Soares considera constrangedor e inoportuno o silêncio do chefe do Poder Executivo Estadual, principalmente em se tratando do momento de eleições, já que Confúcio é candidato à reeleição.
– O silêncio por parte dos representantes do Palácio Presidente Vargas chega a ser constrangedor. Confúcio e o PMDB devem explicações ao povo rondoniense. Sendo verdade ou não o que foi dito, os depoimentos apresentados na delação premiada dos acusados precisam de uma resposta. É dever do Governo do Estado se justificar pelo bem do interesse público – disse o senador.
Soares ainda mencionou que, além de questões da falta de conduta moral e ética na Administração Pública, Batista e Rômulo envolveram a família do atual governador Confúcio Moura nos episódios salientando, ainda mais, a necessidade de se ouvir o posicionamento do peemedebista a respeito.
– É uma história em que aparece cunhado, irmã, afilhado e por aí vai. Não é admissível que o Governo do Estado tenha se transformado num empreendimento familiar e ainda por cima cheio de irregularidades e falcatruas. Isso, claro, levando em consideração que as declarações, ainda não contestadas, sejam verdadeiras. Por que se calar? – questionou.
Caso análogo ao da Petrobras
Para Odacir, o escândalo estourado em Rondônia com os depoimentos colhidos em delação premiada pelo ex-secretário de Estado e pelo afilhado do governador se assemelha a ebulição nacional das denúncias voltadas à corrupção na Petrobras.
– Com o que foi dito pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça será possível alcançar um número muito maior de responsáveis e condená-los por suas ações. Neste caso, Ministério Público Federal, o juiz Sérgio Moro e a própria imprensa foram os grandes responsáveis pela elucidação das dúvidas da sociedade e pela condução séria dos trabalhos de investigação – asseverou.
Papel da imprensa em casos de corrupção
O senador destacou também o trabalho realizado pelas imprensas nacional e local quanto aos assuntos que envolvam corrupção. No seu entendimento, o trabalho de investigação independente, respaldado no direito ao contraditório, tem contribuído e muito para que os corruptos e corruptores sejam responsabilizados e presos por suas condutas danosas.
– Quando se trata do que é público os nomes têm que ser apresentados. Os que se consideram inocentes precisar se expor e dar suas versões, sob pena de as acusações apontadas contra eles sejam consideradas verdades. E a imprensa tem papel fundamental nisso acompanhando, mostrando, denunciando e esclarecendo os fatos. Quem não quiser se incomodar com isso precisa optar pela iniciativa privada porque, enquanto fizer parte da Administração Pública, culpado ou inocente, tem que dar explicações e ponto – finalizou.
Os depoimentos prestados à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal foram anexados ao Inquérito 784/DF, após requerimento apresentado no dia 21 de maio do ano passado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo.
Odacir Soares considera constrangedor e inoportuno o silêncio do chefe do Poder Executivo Estadual, principalmente em se tratando do momento de eleições, já que Confúcio é candidato à reeleição.
– O silêncio por parte dos representantes do Palácio Presidente Vargas chega a ser constrangedor. Confúcio e o PMDB devem explicações ao povo rondoniense. Sendo verdade ou não o que foi dito, os depoimentos apresentados na delação premiada dos acusados precisam de uma resposta. É dever do Governo do Estado se justificar pelo bem do interesse público – disse o senador.
Soares ainda mencionou que, além de questões da falta de conduta moral e ética na Administração Pública, Batista e Rômulo envolveram a família do atual governador Confúcio Moura nos episódios salientando, ainda mais, a necessidade de se ouvir o posicionamento do peemedebista a respeito.
– É uma história em que aparece cunhado, irmã, afilhado e por aí vai. Não é admissível que o Governo do Estado tenha se transformado num empreendimento familiar e ainda por cima cheio de irregularidades e falcatruas. Isso, claro, levando em consideração que as declarações, ainda não contestadas, sejam verdadeiras. Por que se calar? – questionou.
Caso análogo ao da Petrobras
Para Odacir, o escândalo estourado em Rondônia com os depoimentos colhidos em delação premiada pelo ex-secretário de Estado e pelo afilhado do governador se assemelha a ebulição nacional das denúncias voltadas à corrupção na Petrobras.
– Com o que foi dito pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Justiça será possível alcançar um número muito maior de responsáveis e condená-los por suas ações. Neste caso, Ministério Público Federal, o juiz Sérgio Moro e a própria imprensa foram os grandes responsáveis pela elucidação das dúvidas da sociedade e pela condução séria dos trabalhos de investigação – asseverou.
Papel da imprensa em casos de corrupção
O senador destacou também o trabalho realizado pelas imprensas nacional e local quanto aos assuntos que envolvam corrupção. No seu entendimento, o trabalho de investigação independente, respaldado no direito ao contraditório, tem contribuído e muito para que os corruptos e corruptores sejam responsabilizados e presos por suas condutas danosas.
– Quando se trata do que é público os nomes têm que ser apresentados. Os que se consideram inocentes precisar se expor e dar suas versões, sob pena de as acusações apontadas contra eles sejam consideradas verdades. E a imprensa tem papel fundamental nisso acompanhando, mostrando, denunciando e esclarecendo os fatos. Quem não quiser se incomodar com isso precisa optar pela iniciativa privada porque, enquanto fizer parte da Administração Pública, culpado ou inocente, tem que dar explicações e ponto – finalizou.
Fonte: Assessoria
Autor: Assessoria
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