Nova York, 11 dez (EFE).- O papa foi eleito nesta quarta-feira a Pessoa do Ano pela revista americana 'Time', que destacou o início da modernização da Igreja desde que Francisco assumiu seu cargo.
A revista o classificou como 'o papa do povo' e enalteceu sua espontaneidade com os fiéis e disposição para discutir questões como o celibato, o papel das mulheres na Igreja e o homossexualismo.
'O que torna tão importante este papa é a rapidez com a qual capturou a imaginação de milhões que tinham abandonado toda esperança com a Igreja', acrescentou o artigo da 'Time'.
Segundo a revista, estas pessoas estavam desencantadas com a 'incessante' discussão na Igreja sobre questões sexuais e as lutas internas sobre autoridade, enquanto o rebanho 'segue faminto'.
'Em questão de meses, Francisco elevou a missão redentora da Igreja', disse a 'Time', para quem o pontífice colocou a instituição 'acima do trabalho de polícia doutrinal tão importante para seus dois antecessores, João Paulo II e Bento XVI'.
A revista lembrou que estes dois eram professores de teologia, enquanto Francisco trabalhou como porteiro de boate, técnico de laboratório e professor de literatura.
O ex-analista da CIA dos Estados Unidos Edward Snowden aparece em segundo lugar da classificação da revista, que destaca que o jovem técnico em informática de 30 anos 'cometeu o roubo mais espetacular na história da espionagem'.
Em terceiro lugar figura a ativista dos direitos homossexuais Edith Windsor, de 84 anos, que alcançou uma histórica vitória na Suprema Corte dos Estados Unidos com o reconhecimento do casamento gay.
O quarto lugar ficou com o presidente sírio, Bashar al Assad, e em quinto surge o senador ultraconservador americano Ted Cruz.
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