Uma mulher de 43 anos foi presa na segunda-feira (18) por suspeita de
abusar sexualmente de um adolescente de 14 anos em Rolim de Moura (RO),
a 402 quilômetros de Porto Velho.
Segundo a Polícia Civil (PC), a suspeita e o adolescente, que possui
problemas mentais, mantinham relações sexuais há cerca de seis meses.
Ainda de acordo com as investigações, após a descoberta do caso por
uma professora, a mulher teria incentivado o garoto a envenenar todos na
escola.
Conforme o delegado Renato César Morari, da Delegacia Especializada
em Atendimento a Mulher (Deam), a suspeita era vizinha da família do
adolescente e há cerca de seis meses mantinha um relacionamento com o
menino, com o consentimento da mãe dele, que também tem problemas
mentais, de acordo com a Polícia Civil.
O caso foi descoberto por uma professora que desconfiou do comportamento estranho da vítima.
“Há cerca de duas semanas o adolescente falou para outro colega de
sala, de 11 anos, que tinha uma namorada mais velha, e que os dois
dormiam juntos e mantinham relações sexuais. Ele ainda convidou o colega
para ir à casa da namorada para um encontro a três.
O encontro não aconteceu porque uma professora desconfiou do
comportamento dos dois e os questionou, quando acabaram confessando o
relacionamento com a suspeita”, explica.
Após a descoberta, a professora encaminhou a mãe e o garoto para a direção da escola.
A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram acionados e conversaram
com a mãe do adolescente sobre o assunto. Um boletim de ocorrência foi
registrado para acompanhar o caso.
Tentativa de envenenamento
De acordo com o delegado, ao saber que o caso tinha sido descoberto
na escola, a suspeita tentou intimidar o adolescente e o orientou a
envenenar a professora e o todos alunos do local. “Descobrimos que o
menino levou um frasco de veneno para a escola com a intensão de jogar
no bebedouro, banheiro e na horta da escola, porém, ele desistiu do ato
porque gostava do pessoal do colégio.
Ao ser questionado, ele disse que o veneno tinha sido entregue pela
namorada para envenenar todos na instituição pois deveriam morrer porque
a professora tinha lhe denunciado”, aponta.
Diante das provas, o delegado Renato César Morari pediu a prisão preventiva da mulher por estupro de vulnerável.
“Juntamos os depoimentos e outras provas e pedimos a prisão dela,
pois estava abusando sexualmente da vítima que possui deficiência
mental.
O pedido foi aceito pela Justiça na segunda-feira”, conta.
Fonte: G1 Rondônia
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