Recentemente as autoridades do município de Espigão do Oeste, distante em torno de 520 km de Porto Velho, vem registrando crimes na área rural, especialmente em fazendas de criação de gado de corte. Ladrões estão invadindo as propriedades, matando animais e roubando somente a carne.
A Fazenda Bom Jesus, que fica na LH Ponte Queimada, próxima do Ribeirão, em torno de 35 km da sede do município e que pertence ao empresário Nivaldo da Agro Oeste, recebeu a desagradável visita dos marginais que mataram dois garrotes do empresário. Nivaldo recebeu a reportagem do SE nesta manhã de terça-feira. Nivaldo citou a quantidade de motocicletas estacionadas as margens das propriedades rurais, especialmente nos finais de tarde e de semana. “A gente nem conhece as pessoas que adentram a propriedade para caçar, pescar e tudo isto sem sequer pedir permissão para os funcionários e pior, para a gente que é dono.
Eu sinceramente fico assustado com a quantidade de veículos que vejo ao longo da minha divisa quando vou para o sitio”, afirmou.
Nivaldo citou ainda que, as pessoas que estão cometendo este tipo de crime não têm ideia do risco que estão correndo em consumir uma carne desconhecida. De acordo com ele, os animais das propriedades que registraram ocorrências desta natureza, são imunizados com medicamentos que exigem um determinado tempo de ‘espera para abate’. “Essas pessoas que estão correndo o risco de consumir a carne de um animal recém desverminado e contrair algum tipo de problema de saúde por causa do medicamento aplicado no animal que fora abatido fora do período de carência exigido pelo laboratório fabricante. É com isto que estou preocupado”, enfatizou.
Em breve conversa com um membro de um dos setores responsáveis pela segurança publica no município, ele afirmou que rondas ostensivas na zona rural, com ênfase para os locais com mais incidência das ocorrências estão ocorrendo e que, já há pistas dos possíveis responsáveis pelo abate de animais nas propriedades que registraram as ocorrências.
No ultimo sábado (21/02), Nivaldo registrou o BOP 373/2015. As autoridades aconselham todos os sitiantes que sofrerem este tipo de ação a registrar ocorrência, pois, a partir do registro será produzido o mapeamento das ações dos responsáveis e uma linha de investigação será traçada.
Fonte:Radio Sociedade Espigão
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário