A informação é da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, dada na manhã desta quarta-feira (19) minutos antes do embarque do governador Confúcio Moura para sobrevoar as principais áreas alagadas nos quatro municípios em situação de emergência de Rondônia.O governo decretou situação de emergência no último dia 13 de janeiro nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Rolim de Moura, onde 1.167 famílias foram retiradas de áreas de risco e abrigadas em locais seguros como escolas, casas paroquiais, escolas municipais e da rede estadual.
A comitiva sobrevoou durante cerca de 3 horas as áreas alagadas dos bairros da Balsa, Triângulo – travessia da balsa para Humaitá -, distritos de Jaci-Paraná e Extrema, na Grande Porto Velho, e as microrregiões onde o Departamento Estadual de Estradas de Rodagens (DER) realiza serviços de manutenção na Linha 29 entre os distritos de Nova Dimensão e União Bandeirantes, respectivamente, de Nova Mamoré e Porto Velho, para tirar do isolamento o município de Guajará-Mirim.
A expectativa, de acordo com o governador Confúcio Moura é de que a situação se normalize o mais rápido possível, além dos novos contatos iniciados com o Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Denit) e também com a Suframa em busca de solução para o problema das carretas retidas na Capital por causa da interdição da ponte do rio Araras, na BR-425.
A Defesa Civil considera que vencida a primeira etapa é hora agora de assegurar o máximo de assistência aos desabrigados por intermédio dos cerca de 500 voluntários de todos os níveis governamentais, pois mesmo o rio Madeira tendo atingido terça-feira última a marca de 17,85, vinte e cinco centímetros acima da marca histórica de 1997, a grande expectativa é com os resultados que a estiagem das chuvas em território peruano e boliviano possa produzir nos próximos quatro dias.
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Ésio Mendes
Fonte: Decom

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